7 de dezembro de 2018

Floquinhos de amor

Floquinhos de amor....


Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava. Tudo o que as pessoas compravam tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado. A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era o AMOR.
Quem nada produzia quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu AMOR. O AMOR era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca. As pessoas dava
m seu AMOR, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher mu
ito má, que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto à não mais dar seus floquinhos. Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse. Ilu
dido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar AMOR e, em pouquíssimo tempo, sua casa estav
a repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, às pessoas começaram a guardar o pouco AMOR que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a ganância, a desconfiança, o primeiro roubo, o ódio, a discórdia, as pess
oas se ofenderam pela primeira vez e passaram a ignorar-se pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi o primeiro a se sentir-se triste e sozinho, o que o fez procurar a velha para perguntar-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia. Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu Amor.
A todos que dava Amor, apenas dizia:
- Obrigado por receber meu Amor.
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último Amor sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu Amor. Um outro fez o mesmo... Mais outro... E outro...
Até que, definitivamente, a aldeia voltou ao normal e o Amor voltou a ser distribuído.
Não devemos fazer as coisas pensando em receber algo em troca. Mas devemos, sempre, lembrar que os outros existem. O sentimento sincero nos é oferecido espontaneamente. Aqueles que te quiserem bem se lembrarão de você. Receber sem cobrar é mais verdadeiro...
Receber Amor é muito b
om. E o simples gesto de lembrar que alguém existe é a forma mais simples de fazê-lo.
Não acumule seus floquinhos... Distribua-os a todos... Eles podem ser na forma de um abraço, um beijo, um aperto de mão, um telefonema, uma oração, uma carta e também um e-mail ! Distribua...
E lembre-se:
NUNCA GUARDE O AMOR QUE VOCÊ TEM...É DANDO AMOR, QUE SE RECEBE AMOR!
Este é o meu floquinho para você !!!



(Autoria por mim desconhecida)